A gestão de negócios está intrinsecamente ligada à governança de segurança da informação. Isto porque, se a segunda sofrer gargalos, os respingos na primeira serão inevitáveis e seus prejuízos, potencialmente altos.
Vamos primeiro entender: o que é governança de segurança da informação? São os processos, modelos e métodos pelos quais a segurança dos dados e sistemas da empresa são geridos, monitorados, planejados, determinando a execução de procedimentos e aplicação de recursos sempre alinhadas à estratégia geral de gestão.
Sem este horizonte de governança, é muito difícil promover este alinhamento, e, com isso, torna-se maior a distância entre a projeção de objetivos da companhia e o alcance dos mesmos.
Existem razões claras para esta ligação direta entre segurança e gestão. Uma delas: se os dados do negócio não estiverem corretamente protegidos e geridos, tanto suas atividades, quanto seus clientes, poderão estar em risco, e qualquer intercorrência que, de fato, exponha tais informações ao perigo poderá por abaixo não apenas a estratégia de gestão, como a empresa em si. Não são poucos os casos no mundo de organizações que tiveram seus negócios severamente prejudicados, acumulando prejuízos enormes, quando não sendo obrigadas a encerrar operações, em função de quebras de cibersegurança.
Outra razão é a entrega de valor. Isso vale para todos os envolvidos: os clientes, os colaboradores, os gestores, os acionistas, os investidores etc. Qualquer que seja o negócio, investir em governança de segurança é garantir que todos os públicos-alvo estarão imersos em um modelo controlado, de risco minimizado e planejamento adequado para reação ante todo tipo de ameaça ou menção de ocorrência arriscada.
Uma terceira razão, ainda, é o impacto de imagem. Falar em prejuízo causado por perdas na área de segurança da informação é falar não somente em financeiro, mas também nas manchas à reputação. “Queimar” o nome de uma empresa no mercado é um dos problemas mais graves que podem ocorrer contra a saúde de um negócio, e sofrer violações de segurança, especialmente quando estas atingem clientes, é um dos meios mais impactantes para alcançar este indesejável patamar.
Governança de segurança não se trata de uma empresa 100% livre de incidentes: uma vez no mercado, todos estão susceptíveis aos problemas. Porém, contar com uma estratégia de governança ampla, assertiva e corretamente alinhada aos objetivos do negócios é o passo mais importante para estar preparado se e quando alguma destas intercorrências acontecerem.
Não se trata de blindagem total, mas sim de planejamento, organização, adoção de ferramentas e processos corretos, desenhados e manejados por especialistas tanto em segurança, quanto em negócio, para garantir que haverá controle no sentido de garantir a maior distância possível das ameaças, que as ameaças não se tornem risco real e que riscos que eventualmente se consolidem em ataques sejam combatidos e revertidos em ações de minimização de impacto sobre todas as pontas – organização, stakeholders, clientes.
A governança de segurança passa, ainda, pela correta orientação dos investimentos a serem feitos para atingir tal nível de proteção e gestão. Especialistas no tema podem diagnosticar o cenário da empresa, desenhar o plano mais adequado a todos os seus gargalos, demandas e metas, e aplicá-lo alinhando budget a soluções, serviços e métodos compatíveis com o sucesso da estratégia geral – sem esquecer do treinamento de equipes e adequação de cultura empresarial, que são também pontos chave de um planejamento bem-sucedido neste sentido.
Negócios providos de governança especializada em segurança da informação estarão sempre um passo à frente das que não adotam tal modelo, garantindo avanço na escala de maturidade estratégica e competitividade. Trata-se de um investimento certeiro na saúde do negócio de ponta a ponta.